sexta-feira, 15 de maio de 2015

Qual o “sabor” do seu veneno?

veneno

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre deve estar muito doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

Você não precisa pagar com a mesma moeda.

Uma vez um amigo me disse: “Não convidei fulano para meu aniversário porque ele não me convidou para o dele”. Nem tudo na vida tem que ser “olho por olho, dente por dente”. É necessário sempre analisar os porquês de as pessoas agirem do jeito que agem e nunca tentar fazer o que elas fazem só para “se vingar”.
Precisamos viver de acordo com a nossa natureza, de acordo com o que acreditamos.
Seja você! Faça aquilo que você gosta e acredita, independente se as pessoas irão lhe retribuir ou não.
MARCIO ZEPPELINI