quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Quanto seu perfil no Facebook custou ao planeta?
Quanto “custa” para o planeta o seu perfil no Facebook? Segundo o novo relatório de sustentabilidade da rede social, a pegada de carbono de um usuário com perfil ativo foi equivalente à da produção de até quatro bananas por mês (quase 50 por ano) ou ainda de uma xícara média de café com leite.
Por mês, o acesso de cada um dos 1 bilhão de usuários da rede social foi responsável pela emissãode 294 gramas de CO2e, quantidade equivalente ao que é emitido pela produção dos alimentos citados acima – um aumento de 9,3 % em relação às emissões registradas no anterior.
As emissões totais de gases de efeito estufa da empresa fundada por Mark Zuckerberg aumentaram no ano passado, girando em torno de 384 mil toneladas de CO2e, o que representa um incremento de quase 35% em relação à 2011.
No relatório, o Facebook também detalhou o mix de fontes de energia que abastecem os seus centros de dados – e de onde se originam as maiores emissões da empresa. A maior parte da energia usada (34%) provém do carvão, o combustível fóssil com maior indicador de emissão de CO2. Outra fatia, de 22%, provém de usinas nucleares. Depois aparecem as energias renováveis, responsáveis por 19% da matriz, e o gás natural, com15%.
Em comunicado, o Facebook diz que está se esforçando para que “25% de nossa energia seja proveniente de fontes limpas e renováveis até 2015 e estamos trabalhando duro para alcançar este objetivo”, afirma a epresa. Exemplo dos esforços nesse sentido é o novo centro de dados que a empresa construiu na Suécia, totalmente alimentado por fontes renováveis, “e que a medida que abrigar mais tráfego, deverá elevar a participação das renováveis”.
domingo, 13 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Dia do Educador Ambiental
15 out. 2013 - Dia do Educador Ambiental
O dia do educador ambiental é comemorado no mesmo dia em que se homenageiam os professores. Não é por menos. No fundo, o educador ambiental também é um professor, mas que não transmite simplesmente valores verdes aos seus alunos. É alguém que prioriza a ação efetiva desse alunado no meio ambiente e que prega com ele atitudes coerentes para a harmoniosa relação ser humano-natureza.
Essa pode – e deve – ser tarefa do professor também. Mas a partir do momento em que se considera a educação ambiental uma disciplina transversal na sala de aula, destaca-se o educador ambiental do professor. As atividades se confundem em sala de aula e revela-se que a melhor prática é feita em sua extensão. O pátio da escola, a própria casa, o bosque do parque: extensões das quatro paredes em que se transmite o conhecimento.
Propiciar uma atividade na prática pode ser garantia de um aprendizado efetivo. A conscientização proposta por um educador ambiental segue por esse caminho. Obviamente, às vezes isso não passa de teoria. Até porque registrar que isso é tarefa de um educador ambiental ou pregar que determinadas atitudes são exclusivas desse profissional generalizam e delimitam o campo.
Talvez a própria criação do termo educador ambiental já sugira um estreitamento de significado. O surgimento da nomenclatura, assim, tanto é positivo quanto negativo. O educador ambiental é destacado e ganha um dia para ser homenageado oficialmente. O seu campo de atuação por vezes pode ficar específico demais, como sempre ocorre na categorização de funções.
Enfim, o fato é que no dia 15 de outubro ambos os profissionais – professores e educadores ambientais – merecem oficialmente ser homenageados. De qualquer modo, um educador ambiental não deixa de ser um professor. Vale pensar se a recíproca é verdadeira...
Fonte: www.bandpenorio.com.br
Essa pode – e deve – ser tarefa do professor também. Mas a partir do momento em que se considera a educação ambiental uma disciplina transversal na sala de aula, destaca-se o educador ambiental do professor. As atividades se confundem em sala de aula e revela-se que a melhor prática é feita em sua extensão. O pátio da escola, a própria casa, o bosque do parque: extensões das quatro paredes em que se transmite o conhecimento.
Propiciar uma atividade na prática pode ser garantia de um aprendizado efetivo. A conscientização proposta por um educador ambiental segue por esse caminho. Obviamente, às vezes isso não passa de teoria. Até porque registrar que isso é tarefa de um educador ambiental ou pregar que determinadas atitudes são exclusivas desse profissional generalizam e delimitam o campo.
Talvez a própria criação do termo educador ambiental já sugira um estreitamento de significado. O surgimento da nomenclatura, assim, tanto é positivo quanto negativo. O educador ambiental é destacado e ganha um dia para ser homenageado oficialmente. O seu campo de atuação por vezes pode ficar específico demais, como sempre ocorre na categorização de funções.
Enfim, o fato é que no dia 15 de outubro ambos os profissionais – professores e educadores ambientais – merecem oficialmente ser homenageados. De qualquer modo, um educador ambiental não deixa de ser um professor. Vale pensar se a recíproca é verdadeira...
Fonte: www.bandpenorio.com.br
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Caminhante, amigo, viajemos juntos...
A noite está próxima, feras estão por perto, e a fogueira de nosso
acampamento pode se apagar. Mas se nós concordarmos em dividir a vigília
noturna, poderemos conservar nossas forças.
Amanhã, nosso caminho será longo e podemos ficar exaustos.
Caminhemos juntos. Nós teremos alegria e festa.
Eu te cantarei a canção que tua mãe, esposa e irmã cantavam. Tu me contarás a
lenda de teu pai sobre o herói e o feito. Que o nosso caminho seja comum.
Tem cuidado para não pisares em um escorpião, e previne-me sobre quaisquer
víboras.
Lembra-te, nós devemos chegar a uma certa aldeia nas montanhas.
Viajante, sê meu amigo.
Nós estamos dissipando superstição, ignorância e medo. Nós estamos forjando
coragem, vontade e conhecimento.
Todo esforço no rumo da iluminação é bem-vindo. Todo preconceito provocado
pela ignorância é desmascarado.
Tu que trabalhas, não vivem em tua consciência as raízes da cooperação e da
comunidade?
Se esta chama já iluminou teu cérebro, assimila os símbolos do Ensino de nossas
montanhas.
Tu que trabalhas, não te fatigues procurando adivinhar o significado de certas
expressões. Cada linha é a mais alta medida de simplicidade.
Saudações aos que trabalham e buscam!
(Extraído de: Comunidade, 1926. Trad. Fundação Cultural Avatar. Niterói, RJ, 1977)
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Você já trocou?!
Algumas pessoas ainda acham que usar copo descartável é comodidade. Você vai até o bebedouro, saca o copinho, enche de água (ou café, chá…), bebe e… joga no lixo.
O problema, porém, é pegar um novinho em folha cada vez que bate a vontade de beber alguma coisa. Além da geração desnecessária de resíduos, a fabricação desses copos emite CO2 e outros gases na atmosfera. Só nos EUA, a fabricação, o transporte e a reciclagem desses materiais produzem gases que se equiparam aos de uma frota de 1,3 milhão de carros durante um ano. Sem contar que cada copinho pode levar mais de 100 anos para se decompor na natureza.
Mesmo que o copo jogado fora vá para o lixo reciclável, existem opções melhores, que contribuem para que o volume de lixo gerado desnecessariamente seja menor. Se você usar dois copinhos descartáveis em um dia de trabalho, por exemplo, são 10 por semana, 40 por mês – que foram para o lixo só para você dar alguns goles. As canecas são boas alternativas. Apesar de você precisar lavá-las, a quantidade de água utilizada não chega ao total necessário para fabricar os copinhos.
Consumo (In) Consciente
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho....
(Carlos Drummond de Andrade)
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A arte de ser feliz
A arte de ser feliz
Cecília Meireles
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Professores Apaixonados
Professores Apaixonados
Gabriel Perissé
Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela ideia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
terça-feira, 16 de julho de 2013
A flor
“Quando era pequena, estudava numa sala... parada. Espera, não quero dizer, com isso, que as salas de aula deveriam sair por aí passeando. Mas bem que elas poderiam dar uma sacudidinha de vez em quando e mudar o visual para chamar a nossa atenção, certo? Mas não. Era proibido mexer naquela sala. Parecia que qualquer modificação iria prejudicar o nosso aprendizado. As paredes eram brancas e deviam estar sempre branquinhas, falavam. As carteiras eram fixas, grudadas no chão. Tudo era imóvel. Olha, nem me lembro da sala, ninguém nem olhava para os lados. Afinal, para quê? Era sempre igual...
Um dia, um dos meninos da classe trouxe uma flor de presente para a professora. Uma rosa cor-de-rosa. Não lembro o motivo, se era Dia do Professor, aniversário dela ou se ele só quis agradar. Só recordo que ele apareceu na sala de aula, eufórico, com a flor na mão.
— Professora! Trouxe um presente!
A professora era muito falante, extrovertida e espalhafatosa. Fez a maior encenação, com cara de surpresa. ‘Mas que beleza! Coisa liiinda!’. Depois pediu uns minutinhos e saiu da sala com a flor na mão. Quando voltou, estava sem a flor.
— Ué? — o menino levantou a mão, intrigado — Professora, cadê a flor que eu dei pra senhora?
— Ah! — ela disse, sorrindo — Coloquei num vaso, lá na sala dos professores, para não ‘atrapalhar’ a aula — e encerrou o assunto, categórica — Obrigada, viu?
[...]
Uma simples rosa cor-de-rosa... atrapalha a aula? De onde ela tirou isso? Gente, a flor era um presente, um ato de carinho do aluno. E, segundo ela mesma, ‘linda’. Será que, por isso, desorganiza o espaço?
Pergunto: pode uma coisa dessas?”
Fonte: CARVALHO, Lúcia. Livro do Diretor: Espaços & Pessoas. São Paulo: Cedac/MEC, 2002.
Um dia, um dos meninos da classe trouxe uma flor de presente para a professora. Uma rosa cor-de-rosa. Não lembro o motivo, se era Dia do Professor, aniversário dela ou se ele só quis agradar. Só recordo que ele apareceu na sala de aula, eufórico, com a flor na mão.
— Professora! Trouxe um presente!
A professora era muito falante, extrovertida e espalhafatosa. Fez a maior encenação, com cara de surpresa. ‘Mas que beleza! Coisa liiinda!’. Depois pediu uns minutinhos e saiu da sala com a flor na mão. Quando voltou, estava sem a flor.
— Ué? — o menino levantou a mão, intrigado — Professora, cadê a flor que eu dei pra senhora?
— Ah! — ela disse, sorrindo — Coloquei num vaso, lá na sala dos professores, para não ‘atrapalhar’ a aula — e encerrou o assunto, categórica — Obrigada, viu?
[...]
Uma simples rosa cor-de-rosa... atrapalha a aula? De onde ela tirou isso? Gente, a flor era um presente, um ato de carinho do aluno. E, segundo ela mesma, ‘linda’. Será que, por isso, desorganiza o espaço?
Pergunto: pode uma coisa dessas?”
Fonte: CARVALHO, Lúcia. Livro do Diretor: Espaços & Pessoas. São Paulo: Cedac/MEC, 2002.
terça-feira, 9 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
Pense nisso!
"Uma parábola conta que um homem olhava uma construção. Curioso, perguntou a um dos operários o que ele estava fazendo. Triste, ele respondeu: "Erguendo uma parede". Em seguida, questionou outro trabalhador, que disse: "Estou fazendo um prédio". Percebendo que havia um homem alegre e envolvido com os afazeres, não resistiu e repetiu a pergunta. Ouviu: "Estou construindo uma escola e, com isso, ajudando a acabar com o analfabetismo e fazer com que as pessoas sejam mais felizes".
Alugo sonhos
Alugo sonhos
(Maurício Soares)
Alugo os meus sonhos.
Eles já me levaram ao paraíso
E me derrubaram ao chão.
Me fizeram viajar e a vida largar.
Alguns deles dão uma linda vista
para o mar,
Outros para as montanhas
mais altas.
Podem levar ao topo do mundo
ouvindo sinos a tocar
no caminho, vendo
as mais belas orquídeas.
Alugo sonhos agora sem utilidade.
Alugo para alguém que queira viver.
Alguém que possa usá-los
para ser eterno...
Eu perdi a chance
que eles me deram.
Alugo sonhos
com vaga na garagem,
Play ground com roda gigante
e Bundy Jump.
Ampla sala de música que toca
ao simples fechar de olhos
Todos os ambientes estão sempre
cuidadosamente perfumados.
Alugo sonhos
com janelas amplas
que a tudo ventilam.
Junto estarão indo pedaços
de vida e mudas de fé,
Que se bem plantados e cuidados,
germinarão
E darão flores com perfume
para o seu destino.
Também posso
vender estes sonhos
Que me fizeram nascer,
viver e voar.
Fizeram-me ver a luz
e me esconder às sombras,
E agora,
não sei o que fazer com eles.
Como paga pela troca,
Só quero ver alguém feliz com eles
Já que eu não pude
Quem sabe alguém melhor saiba...
E será feliz......
Eles já me levaram ao paraíso
E me derrubaram ao chão.
Me fizeram viajar e a vida largar.
Alguns deles dão uma linda vista
para o mar,
Outros para as montanhas
mais altas.
Podem levar ao topo do mundo
ouvindo sinos a tocar
no caminho, vendo
as mais belas orquídeas.
Alugo sonhos agora sem utilidade.
Alugo para alguém que queira viver.
Alguém que possa usá-los
para ser eterno...
Eu perdi a chance
que eles me deram.
Alugo sonhos
com vaga na garagem,
Play ground com roda gigante
e Bundy Jump.
Ampla sala de música que toca
ao simples fechar de olhos
Todos os ambientes estão sempre
cuidadosamente perfumados.
Alugo sonhos
com janelas amplas
que a tudo ventilam.
Junto estarão indo pedaços
de vida e mudas de fé,
Que se bem plantados e cuidados,
germinarão
E darão flores com perfume
para o seu destino.
Também posso
vender estes sonhos
Que me fizeram nascer,
viver e voar.
Fizeram-me ver a luz
e me esconder às sombras,
E agora,
não sei o que fazer com eles.
Como paga pela troca,
Só quero ver alguém feliz com eles
Já que eu não pude
Quem sabe alguém melhor saiba...
E será feliz......
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
"TALVEZ SONHAR ACORDADA AJUDE A MATERIALIZAR UTOPIAS, A DESPERTAR DO TORPOR DA ALIENAÇÃO PARA O SONHO DE UM MUNDO MELHOR.
PARA O ATIVISMO COMPROMETIDO E RESPONSÁVEL, POR MEIO DE AÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS VOLTADAS À CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES SUSTENTAVEIS."
segunda-feira, 27 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
Frases de Washington Novaes
"A educação ambiental é decisiva. Ela mostra que há outros modos de viver. E que eles ajudam a preservar a biodiversidade, a água, todos os recursos naturais e seres vivos. "
"Se a educação ambiental avançar como é preciso, a sociedade aprenderá a discutir esses temas. E obrigará os políticos e os governantes a transformá-los em questões prioritárias, como é urgente e decisivo fazer. "
sábado, 13 de abril de 2013
Com o propósito de acertar suas diferenças, as ferramentas de uma
marcenaria fizeram uma assembléia. Foi, basicamente, uma reunião
para ouvir as observações de seus companheiros de trabalho.
O martelo estava exercendo a presidência, mas os companheiros
exigiram que ele renunciasse. Os argumentos foram: fazia demasiado
barulho e, além do mais, passava todo tempo golpeando os objetos.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que não fosse nomeado o
parafuso, alegando que ele fazia muitas voltas para atingir seus
objetivos.
Diante da colocação do martelo, o parafuso concordou, mas por sua
vez pediu que não indicasse a lixa para a presidência, pois ela era
muito áspera no tratamento com os demais, gerando muitos atritos.
A lixa acatou, com a condição de que não se nomeasse o metro,
que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse
o único perfeito.
Neste momento, entrou o marceneiro, juntou todas as ferramentas
e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa o metro, o parafuso... E a rústica madeira
se converteu em belos móveis.
Quando o marceneiro foi embora, as ferramentas voltaram à
discussão. Mas o serrote adiantou-se e disse:
— Prezados companheiros, ficou demonstrado que temos defeitos,
mas o marceneiro trabalhou com nossas qualidades, ressaltando
nossos pontos valiosos... Portanto, em vez de pensarmos em nossas
fraquezas, devemos nos concentrar em nossos pontos fortes.
Então a assembléia entendeu que:
• o martelo era forte;
• o parafuso unia e dava força;
• a lixa era especial para limpar e afinar asperezas;
• o metro era preciso e exato.
Sentiram-se como uma equipe, capaz de produzir com qualidade
todos os móveis, e perceberam que respeito, aceitação e
acolhimento das diferenças são elementos indispensáveis para o
trabalho em equipe (...).
Fonte: (Extraído do texto de RAMOS, Paulo. Educação Inclusiva: histórias que
(des)encantam a educação. Blumenau-SC: Odorizzi. 2008, 57-580)
domingo, 17 de março de 2013
A questão ambiental no planeta Terra
"Não há ato ecologicamente neutro; todos nós tornamos o mundo cada dia um pouquinho melhor ou um pouquinho pior com nossas ações" Fernando Fernandez - O Poema Imperfeito
A situação ambiental atual do planeta é preocupante. A degradação dos ambientes naturais, a fragmentação de habitats, a poluição e a contaminação biológica são as principais causas da perda da biodiversidade.
Assim escreveu a jornalista Liana John em Dedo de prosa. Revista Terra da Gente:
" ... o homem não precisa deixar a cidade, nem regredir para um tempo sem tecnologia para voltar a fazer parte da natureza. Ele precisa repensar suas ações, considerar as consequências de cada uma delas sobre o ambiente e os outros seres. E usar o conhecimento em beneficio do bem comum"
sábado, 16 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
Consumo (In) consciente
Reflita:
“….dinheiro que você não tem, para comprar coisas de que você não precisa, para impressionar por pouco tempo pessoas com quem você não se importa“.
“Mude seu Falar que eu Mudo Meu Ouvir”
quarta-feira, 13 de março de 2013
Uma Pedagogia para a sustentabilidade
Muitos estudiosos da
pedagogia, psicologia e ciências sociais colaboram com formulações que se
adaptam a propostas de uma educação para a sustentabilidade.
São eles: Vygostky, Paulo
Freire, John Dewey, Edgar Morin, José Pacheco, Francisco Gutiérrez e Fritjof
Capra (LOURES, 2008: 72).
LOURES, R. Proposições
provocativas – ensaios sobre sustentabilidade e educação. Curitiba: Sistema
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 2008.
Trecho do livro UM MUNDO
MELHOR, de Patrício Dugnani, editora Paulinas:
Um Mundo Melhor
Eu queria lhe dar um mundo melhor, filho.
Para isso acordei cedo. E não reclamei disso, pelo
contrário, elogiei o sol,
nos dias de sol, e elogiei a chuva nos dias de chuva.
Comi coisas saudáveis, para viver mais e vê-lo
crescer.
Passei a fazer ginástica para poder brincar com você.
Passei a cuidar dos jardins, para você poder brincar
neles.
Plantei árvores, para que você pudesse comer seus
frutos, deitar
em sua sombra e descansar.
Plantei, principalmente, jabuticabeiras, pois a
perfeição só pode ser conhecida após
chupar jabuticabas no pé e, meu filho, eu quero que
você conheça a perfeição.
Além disso, escrevi vários livros com histórias
maravilhosas
para embalar seus sonhos.
Não sujei a rua.
Sorri e cumprimentei todos que por mim passaram, para
que todos
tratassem você bem.
Não desperdicei água, nem joguei comida fora, para que
seu futuro
possa ser de muita fartura.
Fiz tudo da maneira mais sincera, para que não fosse
preciso mais mentir.
Fiz tudo com amor, para que você, amanhã, possa colher
somente amor.
Depois disso fui dormir.
E ao acordar no outro dia, disse a todos que o mundo
estava melhor.
Alguns ainda me responderam que o mundo não tinha
mudado
e que eu era um louco por acreditar nisso.
– Se não mudou - eu respondi -, a minha parte eu fiz.
Essa é a única herança que posso dar a meu filho.
terça-feira, 12 de março de 2013
O que entendemos como Meio Ambiente?
Meio ambiente, segundo
Genebaldo Freire Dias (2002), ou simplesmente ambiente,
não é apenas fauna e flora.
É formado pelos fatores abióticos, bióticos e também pela
cultura humana.
DIAS, G. F. Antropoceno: iniciação à temática
ambiental. São Paulo: Gaia, 2002.
Reflita: Como nos percebemos em relação ao Meio Ambiente?
“O mundo em que
vivemos é o que construímos a partir de nossas percepções.”
(Humberto Mariotti)
FRASE
Este blog foi criado para compartilhar e difundir
ideias para a aprendizagem da sustentabilidade e questões ambientais.
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que
ensina.” Cora Coralina.
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